quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Viera “manitas de plata” é herói do Nacional

Fornaroli deu a primeira vitória ao Nacional no Grupo 4

Na segunda jornada do Grupo 4, o Bolognesi, que havia empatado em casa na recepção ao Flamengo, voltou a ser anfitrião diante do Nacional, que de forma um pouco surpreendente tinha sucumbido também no Peru mas diante do Cienciano e precisava urgentemente de pontuar. Os uruguaios entraram a todo o gás e chegaram ao golo por intermédio do avançado Bruno Fornaroli para gáudio de Daniel Carreño.

O jogo foi bastante disputado com oportunidades de parte a parte mas a equipa uruguaia conseguiu sempre controlar a partida por absoluto até aos 80 minutos. Antes disso, Carreño até se deu ao luxo de retirar o marcador do golo para a ovação dos adeptos uruguaios que se deslocaram pela segunda vez consecutiva ao refúgio dos Incas e o organizador Martin Liguera, de modo a impedir qualquer tipo de investidas do adversário, por via do recuo estratégico e do cerrar de fileiras tanto na defesa como no meio-campo.

Mas Carreño não ganhou para o susto e pode premiar Alexis Viera, antigo guarda-redes do Peñarol. O camisola 1 uruguaio não defendeu um, mas dois (!) penáltis cobrados por Júnior Ross nos últimos 10 minutos e colocou os uruguaios em completo delírio. Duas deslocações às montanhas do Peru nos dois primeiros jogos do grupo tinham de valer pontos e o Nacional redimiu-se à segunda. O Bolognesi perdeu, com muito azar à mistura, mas quem falha dois penáltis em casa perante o seu público também não merece ganhar. “Não sei o que me aconteceu nos penáltis, é uma derrota injusta que dói muito”, disse Júnior Ross logo após o apito final.

Alberto Spencer

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