O grupo 6 da Libertadores é um dos mais equilibrados da prova. O San José, da Bolívia, é a equipa que menos ambições pode ter, mas jogar em casa será uma vantagem. De resto, constam ainda no grupo as equipas do Santos (Brasil), Cúcuta (Colômbia) e Chivas Guadalajara (México).
SANTOS
A equipa santista é, de todas as que estão em prova, a mais antiga vencedora da prova. O Santos venceu a 3.ª e 4.ª edição da prova, realizadas em 1962 e 1963, respectivamente. No entanto, desde então, o terceiro título tem escapado. Apesar de não poder parecer que seja esta época, Emerson Leão está motivado para conseguir uma boa campanha, depois de ter substituído Vanderlei Luxemburgo no cargo.
Nas 9 participações na Libertadores, muito pouco tendo em conta que até 1963 já tinha dois títulos, o Santos tem um balaço claramente positiva, muito por culpa desses dois anos. Em 76 partidas, a equipa onde se notabilizou Pelé venceu 44, empatou 12 e perdeu 20, com um score de 168-103.
Para esta época, destaque para duas contratações que vieram reforçar lacunas. Para a defesa chegou Betão (Corinthians), enquanto Marcinho Guerreiro veio da Ucrânia (Metalurg Donetsk) para o meio-campo do Peixe.
CHIVAS GUADALAJARA
O Chivas Guadalajara tem em 2008 a quarta participação na prova. Depois de três campanhas francamente positivas (16 vitórias, 9 empates e 9 derrotas), a equipa mexicana vai tentar discutir com o Cúcuta o segundo lugar do grupo, partindo do princípio que o Santos é o principal favorito para passar para os oitavos-de-final.
Orientado pelo técnico mexicano Efraín Flores, o Chivas tem a particularidade de ser composto apenas por jogadores nacionais, o que espanta, tendo em conta a forte implementação que os jogadores argentinos têm tido neste mercado. Os destaques principais vão para os internacionais Gonzalo Pineda e Omar Bravo. No entanto, as recentes exibições de Jonny Magallón, que o levaram a actuar ao lado de Márquez na selecção azteca, também são ponto de destaque.
CÚCUTA
A equipa colombiana pode não estar a atravessar o melhor momento no campeonato nacional, onde é penúltima, mas a euforia pela participação na Libertadores está bem patente. No início da semana, milhares de espectadores compareceram no edifício onde os jogadores do Cúcuta iam apresentar os novos equipamentos.
Os adeptos não esquecem a primeira participação na prova na época passada. Depois de terem ultrapassado a fase de grupos, eliminando Deportes Tolima e Cerro Porteño, o Cúcuta chegou às meias-finais depois de eliminar o Toluca e o Nacional de Montevideo. Nas meias-finais frente ao Boca Juniors, os colombianos ainda surpreenderam na primeira mão ao vencer por 3-1, mas o 0-3 na Argentina inviabilizou uma estreia ainda mais fabulosa na prova.
O técnico Pedro Sarmiento sabe que vai ser difícil repetir a façanha, mas todas as equipas partem com os mesmos pontos e tudo é possível.
SAN JOSÉ
A equipa boliviana surge como o grande outsider do grupo mas, como já foi referido, poderá fazer dos jogos em casa um importante trunfo. Para já, a história na competição não é muito favorável. Em três participações, o San José venceu 25 por cento dos jogos (5 em 20), perdendo 14 e empatando apenas um.
Situado a sudeste da capital La Paz e razoavelmente perto das fronteiras com Peru e Chile, o San José joga no Jesús Bermúdez. Chegam à Libertadores depois de ter vencido o Clausura da época passada, prova que só tinham conquistado em 2005.
Dado curioso é a ligação do presidente boliviano Evo Morales ao clube, apesar de nunca ter chegado a competir pela equipa.
Enzo Francescoli
SANTOS
A equipa santista é, de todas as que estão em prova, a mais antiga vencedora da prova. O Santos venceu a 3.ª e 4.ª edição da prova, realizadas em 1962 e 1963, respectivamente. No entanto, desde então, o terceiro título tem escapado. Apesar de não poder parecer que seja esta época, Emerson Leão está motivado para conseguir uma boa campanha, depois de ter substituído Vanderlei Luxemburgo no cargo.
Nas 9 participações na Libertadores, muito pouco tendo em conta que até 1963 já tinha dois títulos, o Santos tem um balaço claramente positiva, muito por culpa desses dois anos. Em 76 partidas, a equipa onde se notabilizou Pelé venceu 44, empatou 12 e perdeu 20, com um score de 168-103.
Para esta época, destaque para duas contratações que vieram reforçar lacunas. Para a defesa chegou Betão (Corinthians), enquanto Marcinho Guerreiro veio da Ucrânia (Metalurg Donetsk) para o meio-campo do Peixe.
CHIVAS GUADALAJARA
O Chivas Guadalajara tem em 2008 a quarta participação na prova. Depois de três campanhas francamente positivas (16 vitórias, 9 empates e 9 derrotas), a equipa mexicana vai tentar discutir com o Cúcuta o segundo lugar do grupo, partindo do princípio que o Santos é o principal favorito para passar para os oitavos-de-final.
Orientado pelo técnico mexicano Efraín Flores, o Chivas tem a particularidade de ser composto apenas por jogadores nacionais, o que espanta, tendo em conta a forte implementação que os jogadores argentinos têm tido neste mercado. Os destaques principais vão para os internacionais Gonzalo Pineda e Omar Bravo. No entanto, as recentes exibições de Jonny Magallón, que o levaram a actuar ao lado de Márquez na selecção azteca, também são ponto de destaque.
CÚCUTA
A equipa colombiana pode não estar a atravessar o melhor momento no campeonato nacional, onde é penúltima, mas a euforia pela participação na Libertadores está bem patente. No início da semana, milhares de espectadores compareceram no edifício onde os jogadores do Cúcuta iam apresentar os novos equipamentos.
Os adeptos não esquecem a primeira participação na prova na época passada. Depois de terem ultrapassado a fase de grupos, eliminando Deportes Tolima e Cerro Porteño, o Cúcuta chegou às meias-finais depois de eliminar o Toluca e o Nacional de Montevideo. Nas meias-finais frente ao Boca Juniors, os colombianos ainda surpreenderam na primeira mão ao vencer por 3-1, mas o 0-3 na Argentina inviabilizou uma estreia ainda mais fabulosa na prova.
O técnico Pedro Sarmiento sabe que vai ser difícil repetir a façanha, mas todas as equipas partem com os mesmos pontos e tudo é possível.
SAN JOSÉ
A equipa boliviana surge como o grande outsider do grupo mas, como já foi referido, poderá fazer dos jogos em casa um importante trunfo. Para já, a história na competição não é muito favorável. Em três participações, o San José venceu 25 por cento dos jogos (5 em 20), perdendo 14 e empatando apenas um.
Situado a sudeste da capital La Paz e razoavelmente perto das fronteiras com Peru e Chile, o San José joga no Jesús Bermúdez. Chegam à Libertadores depois de ter vencido o Clausura da época passada, prova que só tinham conquistado em 2005.
Dado curioso é a ligação do presidente boliviano Evo Morales ao clube, apesar de nunca ter chegado a competir pela equipa.
Enzo Francescoli
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