Joel Santana espera continuar a festejar tal como já o fez com Ibson
A ordem da apresentação dos Grupos está relacionada com as respectivas estreias e hoje é a vez do Grupo 4 onde estão Flamengo, Coronel Bolognesi, Cienciano e Nacional. Uma equipa brasileira e outra uruguaia com história na competição e duas equipas peruanas, uma em estreia e outra com algumas participações mas obrigada a disputar a pré-eliminatória onde afastou o Montevideo Wanderers.
FLAMENGO
O brasileiro Joel Santana comanda um plantel cheio de ambição e reforçado com vários craques a pensar precisamente na Libertadores. Diego Tardelli (ex-São Paulo), Kleberson (ex-Besiktas), Gavilan (ex-Gremio e presente na última final da prova), e Jônatas (ex-Espanyol) são nomes fortes aos quais se juntam Rodrigo (ex-D. Kiev), Marcinho (ex-Atlético MG) e Éder (ex-Guarani). Santana manteve o núcleo duro que conseguiu espectacular recuperação na fase final do último Brasileirão tendo apenas saído Roger (ex-Benfica) da equipa. O Mengão sente que o grupo é acessível mas prefere desconfiar das importantes e complicadas deslocações ao Perú, uma delas já hoje, no desafio de estreia, já para não falar dos encontros com os urugaios do Nacional.
Classificado na 27ª posição do ranking geral da prova, o Flamengo tem como ponto alto a conquista da Libertadores em 1981 e pretende repetir o feito este ano. Mas não será fácil. Hoje faz o 70º jogo da sua história na Copa sendo que soma 39 vitórias, 15 empates e 15 derrotas em 69 partidas já efectuadas. O score de golos é claramente favorável, mostrando que sempre se cotou como uma equipa perigosa no ataque: 136 golos marcados contra 78 sofridos.
À partida, o Flamengo deverá disputar o primeiro lugar do Grupo 4 com o Nacional do Uruguai, clube que também detém aspirações legítimas na prova. A experiência de Joel Santana e a qualidade dos seus jogadores têm uma palavra a dizer na competição deste ano. Há já quem os aponte como o grande outsider da prova.
CORONEL BOLOGNESI
O estreante do grupo. Os peruanos reforçaram-se de forma cirúrgica para esta competição pois o técnico Juan Reynoso considerou que o grupo que estava formada já reunia as capacidades suficientes para poder surpreender a competição, daí que tenha assegurado apenas 4 jogadores para posições mais carenciadas.
Los Diablos Rojos (“Diabos Vermelhos”) estão preparados e ansiosos para fazer a estreia numa competição que conta com os mais variados clubes de inúmeros países. Mas a sorte também não esteve do lado deles, ao serem colocados num grupo em que Flamengo e Nacional são os grandes favoritos à passagem.
A equipa é quase toda formada por peruanos – não há ninguém conhecido – e conta apenas com 4 estrangeiros, 3 mexicanos e 1 colombiano mas nenhum é internacional. Completos desconhecidos, o que por vezes também pode ajudar para ser uma surpresa.
CIENCIANO
Esta é a outra equipa peruana do Grupo. Depois de ultrapassarem o Montevideo Wanderers na pré-eliminatória à custa de um golo do reforço japonês Masakatsu Sawa, o Cienciano pode elevar as ambições. Primeiro porque é a única equipa peruana com títulos internacionais já conquistados (A Copa Sul-Americana em 2003 batendo o River Plate na final; e a Recopa 2004 vencendo o Boca Juniors), depois porque reforçou-se com jogadores interessantes que estiveram em muito bom nível na pré-Libertadores.
Colocado na 73ª posição do ranking geral, o Cienciano tem apenas 5 participações na prova, 9 vitórias, 2 empates e 17 derrotas em 28 jogos disputados. A ideia é obviamente melhorar o registo e para isso, o treinador Júlio César Uribe resolveu ir buscar Manuel Marengo (ex-Sport Boys), o já referido Masakatsu Sawa (ex-Deportivo Municipal), Aldo Olcese (ex-Alianza Lima) e José Corcuera (ex-Coronel Bolognesi) entre outros. Os reforços começaram a ajudar na pré-eliminatória e prometem não dar descanso aos adversários. A estreia é amanhã, com a recepção ao Nacional do Uruguai e uma vitória poderia já surpreender os mais atentos à competição. Aguardemos.
NACIONAL
O Nacional do Uruguai, fundado a 14 de Maio de 1889 é o clube com maior historial na Libertadores deste grupo. É “só” o terceiro melhor clube da competição conforme indica o ranking e os números impressionam: 34 participações, 3 títulos conquistados (1971, 1980 e 1988) em 6 finais disputadas, 295 jogos (só nesta fase de grupos atingirá os 300, na 5ª jornada frente ao Coronel Bolognesi em casa), 129 vitórias, 81 empates e 85 derrotas. O score de golos é naturalmente positivo: 450 marcados contra 334 sofridos. Um cartão de visita nada agradável para os adversários.
O Estádio Centenário, com capacidade para 76 mil lugares receberá os jogos do Nacional na sua casa, antevendo-se um ambiente complicado para as restantes três equipas. Quanto a reforços, o treinador Martín Lasarte contratou os experientes Nicolas Bertolo (ex-Boca Juniors), Sérgio Blanco (ex-Shangai National), Gaston Filgueira (ex-Arsenal Sarandí) e Pablo Melo (ex-Cerro) e promoveu alguns juniores que estiveram emprestados a outras equipas uruguaias no campeonato do Uruguai.
“Um regresso ao nível da história do clube”. Foi este o pedido feito pelo presidente Ricardo Alárcon na apresentação do plantel que vai disputar a Libertadores. Martín Lasarte disse esperar corresponder ao desejo do líder do clube.
FLAMENGO
O brasileiro Joel Santana comanda um plantel cheio de ambição e reforçado com vários craques a pensar precisamente na Libertadores. Diego Tardelli (ex-São Paulo), Kleberson (ex-Besiktas), Gavilan (ex-Gremio e presente na última final da prova), e Jônatas (ex-Espanyol) são nomes fortes aos quais se juntam Rodrigo (ex-D. Kiev), Marcinho (ex-Atlético MG) e Éder (ex-Guarani). Santana manteve o núcleo duro que conseguiu espectacular recuperação na fase final do último Brasileirão tendo apenas saído Roger (ex-Benfica) da equipa. O Mengão sente que o grupo é acessível mas prefere desconfiar das importantes e complicadas deslocações ao Perú, uma delas já hoje, no desafio de estreia, já para não falar dos encontros com os urugaios do Nacional.
Classificado na 27ª posição do ranking geral da prova, o Flamengo tem como ponto alto a conquista da Libertadores em 1981 e pretende repetir o feito este ano. Mas não será fácil. Hoje faz o 70º jogo da sua história na Copa sendo que soma 39 vitórias, 15 empates e 15 derrotas em 69 partidas já efectuadas. O score de golos é claramente favorável, mostrando que sempre se cotou como uma equipa perigosa no ataque: 136 golos marcados contra 78 sofridos.
À partida, o Flamengo deverá disputar o primeiro lugar do Grupo 4 com o Nacional do Uruguai, clube que também detém aspirações legítimas na prova. A experiência de Joel Santana e a qualidade dos seus jogadores têm uma palavra a dizer na competição deste ano. Há já quem os aponte como o grande outsider da prova.
CORONEL BOLOGNESI
O estreante do grupo. Os peruanos reforçaram-se de forma cirúrgica para esta competição pois o técnico Juan Reynoso considerou que o grupo que estava formada já reunia as capacidades suficientes para poder surpreender a competição, daí que tenha assegurado apenas 4 jogadores para posições mais carenciadas.
Los Diablos Rojos (“Diabos Vermelhos”) estão preparados e ansiosos para fazer a estreia numa competição que conta com os mais variados clubes de inúmeros países. Mas a sorte também não esteve do lado deles, ao serem colocados num grupo em que Flamengo e Nacional são os grandes favoritos à passagem.
A equipa é quase toda formada por peruanos – não há ninguém conhecido – e conta apenas com 4 estrangeiros, 3 mexicanos e 1 colombiano mas nenhum é internacional. Completos desconhecidos, o que por vezes também pode ajudar para ser uma surpresa.
CIENCIANO
Esta é a outra equipa peruana do Grupo. Depois de ultrapassarem o Montevideo Wanderers na pré-eliminatória à custa de um golo do reforço japonês Masakatsu Sawa, o Cienciano pode elevar as ambições. Primeiro porque é a única equipa peruana com títulos internacionais já conquistados (A Copa Sul-Americana em 2003 batendo o River Plate na final; e a Recopa 2004 vencendo o Boca Juniors), depois porque reforçou-se com jogadores interessantes que estiveram em muito bom nível na pré-Libertadores.
Colocado na 73ª posição do ranking geral, o Cienciano tem apenas 5 participações na prova, 9 vitórias, 2 empates e 17 derrotas em 28 jogos disputados. A ideia é obviamente melhorar o registo e para isso, o treinador Júlio César Uribe resolveu ir buscar Manuel Marengo (ex-Sport Boys), o já referido Masakatsu Sawa (ex-Deportivo Municipal), Aldo Olcese (ex-Alianza Lima) e José Corcuera (ex-Coronel Bolognesi) entre outros. Os reforços começaram a ajudar na pré-eliminatória e prometem não dar descanso aos adversários. A estreia é amanhã, com a recepção ao Nacional do Uruguai e uma vitória poderia já surpreender os mais atentos à competição. Aguardemos.
NACIONAL
O Nacional do Uruguai, fundado a 14 de Maio de 1889 é o clube com maior historial na Libertadores deste grupo. É “só” o terceiro melhor clube da competição conforme indica o ranking e os números impressionam: 34 participações, 3 títulos conquistados (1971, 1980 e 1988) em 6 finais disputadas, 295 jogos (só nesta fase de grupos atingirá os 300, na 5ª jornada frente ao Coronel Bolognesi em casa), 129 vitórias, 81 empates e 85 derrotas. O score de golos é naturalmente positivo: 450 marcados contra 334 sofridos. Um cartão de visita nada agradável para os adversários.
O Estádio Centenário, com capacidade para 76 mil lugares receberá os jogos do Nacional na sua casa, antevendo-se um ambiente complicado para as restantes três equipas. Quanto a reforços, o treinador Martín Lasarte contratou os experientes Nicolas Bertolo (ex-Boca Juniors), Sérgio Blanco (ex-Shangai National), Gaston Filgueira (ex-Arsenal Sarandí) e Pablo Melo (ex-Cerro) e promoveu alguns juniores que estiveram emprestados a outras equipas uruguaias no campeonato do Uruguai.
“Um regresso ao nível da história do clube”. Foi este o pedido feito pelo presidente Ricardo Alárcon na apresentação do plantel que vai disputar a Libertadores. Martín Lasarte disse esperar corresponder ao desejo do líder do clube.
Alberto Spencer
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